sexta-feira, 21 de maio de 2010

Imagem e pensamento em antropologia

Após uma semana de palestras, seminários, oficinas e workshops. O Floripa na foto 2010 como não poderia deixar de ser fechou com chave de ouro. 


A dobradinha entre Etienne Samain e Fabiana Bruno não poderia ter sido mais acertada, falando sobre imagem e pensamentos em antropologia. A palestra começou com entrega de prêmios aos vencedores do concurso de fotografia em comemoração aos 45 anos da UDESC e do evento Floripa na foto 2010. Etienne começou abordando sobre o que era a sua pesquisa e como ela se desenvolveu. 


Por não falar português e manter o seu sotaque francês ele falou pouco, mas antes disso mostrou fotos das suas pesquisas sobre imagem e pensamentos em antropologia, mostrando toda a trajetória das fotos que por muito ficaram esquecidas, mas sempre vivas lá no fundo do baú, como quase todas as casas têm, aquelas fotos de família que passam por varias gerações, relembrando vários momentos de toda uma vida.  


Logo depois Fabiana Bruno deu um apanhado geral sobre o assunto, como se deu e que características abordam sua pesquisa. Trabalho, resumidamente, de perspectiva e entrada em baús fotográficos. 


Aquilo que guardamos no decorrer da vida. Trabalhando, principalmente, com pessoas idosas, e com o panorama existencial dessas pessoas. Relembrando as histórias de vida e Indo além dos depoimentos. Com ajuda de cinco idosas, e remexendo em suas historias, Fabiane e Etienne foram ressuscitar memórias que já não de faziam presentes e que hoje, com essa pesquisa fotográfica ira perdurar por varias gerações das famílias e na historia de vida delas. Com isso O Floripa na Foto teve seu encerramento aplaudido e despertando a espera pela sua próxima edição.

Foto: Sérgio Oliveira

Um comentário:

  1. Etienne fala perfeitamente e charmosamente o português, e seu francês é belga, assim como Batheson.
    Samain não falou sobre a antropologia das fotos de família, quem o fez foi sua orientanda de mestrado e doutorado, a agora Doutora Fabiana Bruno. Ele falou da trajetória da fotografia na antropologia e das possibilidades abertas, por isto o trabalho de Fabiana foi complementar e ilustrativo.

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