quinta-feira, 20 de maio de 2010

Amanhã Kazuo Okubo fala sobre a arte de fotografar

Que os japoneses são maníacos por fotografia todo mundo sabe, mas para Kazuo Okubo (foto), 51,a fotografia aconteceu por acaso. Os pais de Kazuo, após se casarem, se mudaram de São Paulo para o Núcleo Bandeirante (DF). O pai, alfaiate, começou a aprender fotografia e a trabalhar para um laboratório. Pouco depois, com a mudança para Taguatinga (DF), montou seu próprio negócio: o Cine Foto Okubo. Adolescente, Kazuo ainda não tinha se envolvido com a fotografia. Até que certo dia, um cliente chegou em sua casa pedindo que fizesse umas fotos. Como seu pai estava fora, em uma pescaria, ele mesmo pegou os equipamentos e atendeu ao pedido. As fotos ganharam a aprovação do pai, que passou a encarregar Kazuo, então com 15 anos, de alguns aniversários, velórios e casamentos. Em 1979, Kazuo foi para Uberlândia (MG) cursar Engenharia Mecânica. Dois anos depois, voltou para Brasília, decidido a estudar Administração, e teve que dividir seu tempo entre a faculdade e a loja de fotografia, que passou às suas mãos pouco tempo depois, com a morte do pai. Kazuo trabalhou intensamente durante 7 anos no Cine Foto, fotografando casamentos nos fins de semana. Com o Plano Collor(1989), a loja foi à falência.
Kazuo atribui a este fato sua imersão na profissão de fotógrafo. Após muitos anos no mercado de publicidade, cansou de ser fotógrafo de pedido, afirma ele. Atualmente Kazuo tem se voltado ao mercado de arte e abriu, em novembro de 2009, a primeira galeria do Centro-Oeste A Casa da Luz Vermelha. Na palestra desta sexta-feira (21) no Floripa na Foto, Kazuo apresentará um panorama do mercado atual de fotografia no Brasil e falará das especificidades do mercado publicitário em Brasília. Terminará sua narrativa contando a experiência que vive atualmente como empresário de arte.

Foto: André Kazuo

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