quarta-feira, 26 de maio de 2010

Floripa na foto realiza encontro de produtores culturais


Estavam presentes na reunião, as organizadoras do Floripa na Foto Lucila Horn e Lu Renata e um dos grandes nomes da fotografia em Florianópolis, Edu Lyra.

O objetivo do encontro foi o de idealizar mais eventos de fotografia, voltados para os profissionais, no Estado – principalmente na capital. Lyra afirmou que grandes fotógrafos se formam aqui, mas, por falta de mercado e interesse público, vão para outros estados e países, onde conseguem se consagrar no meio da fotografia.

Os hábitos culturais dos catarinenses têm se redirecionando ao longo dos anos. Teatros, festivais, mostras culturais e cinema nacional, que antes eram consumidos apenas pela elite, já começam a fazer parte do roteiro cultural dos catarinenses.

Durante a conversa, muitas idéias para novos encontros surgiram. Meios de abordagem, parceiros, público alvo, possíveis locais e serem ocupados. Mas o mais importante, o que ajuda a dar o pontapé inicial no desenvolvimento dos projetos, nós não temos: políticas públicas que, efetivamente, funcionem. Nem a instituições destinadas à cultura têm grande interesse em financiar mostras profissionais – ou abertas ao grande público – de fotografia, artes plásticas, enfim. Muito tempo antes de as mostras acontecerem, a equipe que se encarrega de organizar estes eventos, tem que entrar em editais de diversas instituições, para ter tempo suficiente de arrecadar os recursos necessários para pôr em prática os projetos.

Lucila e Lu Renata vão, este final de semana, com a Rede de Produtores Culturais da Fotografia no Brasil, para Brasília, na busca por maior auxílio do Ministério da Cultura para a realização destes festivais.

Então, ficou combinado assim, ao longo do ano, novas parcerias serão buscadas. Ainda haverá muitos encontros, com o propósito de definir qual o próximo passo a ser dado, para que a fotografia profissional ganhe espaço e reconhecimento aqui no Estado.
Foto: Kauana Pereira

A fotografia documental e Felipe Prando

Haviam apenas 16 pessoas na sala quando Felipe Prando começou sua oficina sobre fotografia documental. A oficina que durou 2 dias trouxe discussões sobre o tema como com qual linguagem trabalhar e reflexões sobre o comportamento contemporâneo. Para Prando o importante é registrar.

Felipe contou sobre suas experiências cotidianas, como começou a fotografar e o porque dessa linha na hora de registrar. Quando perguntado se conseguia sobreviver da fotografia, o artista foi direto. "Não. Conheço gente que consegue, mas eu nunca consegui. Eu sobrevivo de cursos e palestras, mas não da fotografia", declarou.

Através de seu discurso prolongado, Felipe conseguiu mostrar para o público presente em sua oficina como é importante ter gosto pelo que faz e como é fundamental conhecer o que se está fotografando. "Fotografar não é simplesmente ir até o local e bater uma foto. Tem que ter vivênci, conhecer a história do que está fotografando e principalemente saber como irá expôr sua arte", ensinou.

A oficina de Felipe Prando foi até o último dia do Floripa na Foto 2010.

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Walter Firmo em Ortografias Fotográficas

O workshop ministrado por Walter Firmo occoreu nas tardes dos dias 18,19 e 20 de maio, no evento Floripa na Foto. A temática do curso era sobre a interação entre literatura e fotografia. Ressaltando a importância da poesia estar presente na fotografia

No primeiro dia ocorreram as apresentações, dos participantes e de Firmo, que posteriormente apresentou uma seleção de slides de fotos e as analisou. Ainda, utilizou música e texto para exemplificar o conteúdo do workshop. No segundo dia os participantes prestigiaram a paisagem da praia de Santo Antônio de Lisboa e Sambaqui. Nesta tarde o objetivo era de que se fizessem fotos em cima de algum texto. Das fotos capturadas, os participantes deveriam selecionar 10 para serem apresentadas no dia seguinte. No terceiro e último dia, os participantes apresentaram sua seleção de fotos. Firmo selecionou 5 fotos das escolhidas pelo participante.

Além disso, fez a análise das fotos e pediu para que o grupo selecionasse, de suas fotos, as cinco melhores. Houve, no final da tarde, a entrega de certificado aos participantes.

Confira no vídeo a entrevista com Walter Firmo.

domingo, 23 de maio de 2010

Direitos de quem produz uma imagem

Que José Roberto Comodo é fotógrafo, advogado, dono de escola e professor de fotografia, eu já sabia e por isso pensei que ia chegar na palestra e encontrar uma pessoa séria, sentada atrás de uma mesa e falando de leis, leis e mais leis. Mas, ao chegar pude perceber que eu estava completamente enganada, o palestrante e as quase 200 pessoas que lá estavam logo ficaram super à vontade, ele conduziu uma palestra bem didática, com uma linguagem simples PowerPoint bem leve.

Logo todos na platéia sentiram-se como se estivessem assistindo um professor já conhecido, participando com perguntas o tempo todo. Assim foi a apresentação de Comodo, que com muita naturalidade mostrou alguns cases deixando bem claro que, o que você cria é seu, não é preciso registrar, mas se for preciso você terá que provar que aquela foto é sua.

O fotógrafo 100% natureza

O fotógrafo Fábio Colombini tem uma relação com a natureza, não apenas de profissionalismo e amor, mais também de espiritualidade. O que ele sente vai muito além do que podemos imaginar, ele encontra Deus na natureza e não soube nos explicar, pois mesmo que ele tentasse não iríamos entender.

Durante toda a palestra ele procurou nos mostrar cada detalhe de seu trabalho, onde ele tirou aquela foto, em qual situação, que tipo de lente usou e iluminação, enfim cada recurso utilizado por ele em busca da foto perfeita.

Colombini alerta que, o fotógrafo de natureza tem que estar ciente que está sempre exposto ao perigo, pois corre o risco de ser atacado por um bicho ou picado por um inseto. Por sua sorte o único problema que teve até hoje foi com carrapatos. Uma dica que ele deu é que um bom fotógrafo tem que ter paciência e criatividade, isso ele mostrou que tem de sobra.

Em busca do inusitado

A palestra e workshop de Evandro Teixeira aconteceram no dia 18/05 e no dia 19/05 pela manhã. No primeiro dia a sua palestra iniciou as 9h da manhã com um documentário chamado "Instantâneos da Realidade" que conta a história e mostra várias fotos de Evandro. Nesse vídeo vários jornalistas, fotógrafos e a família de Evandro comentam sobre seu trabalho e sua trajetória nesses 50 anos de profissão. Sebastião Salgado, um fotógrafo renomado, fala no doumentário que as fotografias de Evandro são profundamente nacionais.

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Imagem e pensamento em antropologia

Após uma semana de palestras, seminários, oficinas e workshops. O Floripa na foto 2010 como não poderia deixar de ser fechou com chave de ouro. 


A dobradinha entre Etienne Samain e Fabiana Bruno não poderia ter sido mais acertada, falando sobre imagem e pensamentos em antropologia. A palestra começou com entrega de prêmios aos vencedores do concurso de fotografia em comemoração aos 45 anos da UDESC e do evento Floripa na foto 2010. Etienne começou abordando sobre o que era a sua pesquisa e como ela se desenvolveu. 


Por não falar português e manter o seu sotaque francês ele falou pouco, mas antes disso mostrou fotos das suas pesquisas sobre imagem e pensamentos em antropologia, mostrando toda a trajetória das fotos que por muito ficaram esquecidas, mas sempre vivas lá no fundo do baú, como quase todas as casas têm, aquelas fotos de família que passam por varias gerações, relembrando vários momentos de toda uma vida.  

A seriedade e experiência de Boris Kossoy

“O mundo das imagens é um mundo em si mesmo, caminha paralelo ao mundo real”. Essa foi uma das várias frases de impacto que o fotógrafo Boris Kossoy disse ao longo de sua palestra, realizada nesta quinta-feira (20), às 19h, no auditório do Centro de Cultura e Eventos da UFSC, durante o Floripa na Foto 2010. Dividida em duas partes, a palestra de Kossoy foi praticamente uma aula de fotografia. Na primeira, o fotógrafo abordou de maneira enfática sua percepção da fotografia e do “fazer fotografia”. Sua abordagem foi séria, pesada e exigiu a atenção de todos que estavam no auditório para compreender e decifrar suas experiências adquiridas ao longo de aproximadamente 50 anos.

Da uma olhada em um dos Making Ofs de Kazuo Okubo

Esse foi o vídeo que ele passou na palestra no Floripa na Foto. Mas Atenção! As imagens podem ser consideradas fortes para os mais conservadores,  puritanos e para aqueles que não consideram o trabalho do cara como Arte. O Vídeo trata-se da produção do ensaio fotográfico De Todas as Formas. O vídeo é da página dele no site Holofotes. Lá você também poderá  conferir outras fotos de Kazuo.

Ache outros vídeos como este em Holofotes.com

Kazuo Okubo 2 horas não são suficientes

No post de ontem narrei um pouco a trajetória de Kazuo Okubo. Fotógrafo renomado de Brasília. Hoje foi a vez dele aqui no Floripa na Foto. Gostaria antes de tudo abrir um parêntesis (O Cara é Sensacional). Retornando, o fotógrafo com ascendência oriental começou a fotografar socialmente em Brasília aos 15 anos, seu primeiro trabalho foi fotografar um velório de alguém da alta sociedade. De lá para cá muita coisa mudou. Hoje a fotografia e a informação é muito mais disseminada. Kazuo avisa para aqueles que quiserem se arriscar na profissão: “ O fotógrafo hoje é um generalista” pois além de fotografar pessoas, ele deve fotografar moda, lugares, objetos, arquitetura. Para ele não é uma profissão fácil, “embora muitos vejam glamour em um clic, há muita produção e dor de cabeça por de trás de tudo” desabafou Okubo.

Kazuo tem atualmente 50 anos, 35 de carreira, casado pela segunda vez e pai de três filhos, considera-se um workaholic. Disse não recusar trabalho. Afirmou em sua palestra que tudo que ele comeu na vida até hoje, veio da fotografia, já que quando nasceu o pai era fotógrafo.

A maior parte de sua renda hoje se origina da fotografia publicitária. Kazuo conta que às vezes se sente fazendo pedaços, já que na publicidade o que ele fotografa é a idéia de um diretor de arte, que por sua vez ouviu o pedido de um cliente. Mas bem humorado disse não sofrer mais por isso. No entanto podem chamá-lo de conservador, pois segundo suas palavras, afirma não tratar nenhuma de suas fotos.” Nasci um fotógrafo, não um editor de imagens, para essa função conto com alguém muito bem pago”.

Com uma inquietação típica do empreendedor oriental, está envolvido em vários projetos mas nunca se deixa abater caso algo saía fora do previsto. Bem humorado afirmou que quando as nuvens negras se aproximam é hora de tomar um anti-depressivo, fazer uma terapia e seguir em frente. (Neste momento a platéia caiu na gargalhada)

André Teixeira e o fotojornalismo atual – 20/05 – 16h

André Teixeira, jornalista formado pela Universidade do Rio de Janeiro, fotógrafo do Jornal O Globo e das Revistas Magazine e Foto Imagem foi um dos palestrantes do Floripa na Foto 2010.

No dia 20 de maio, ás 16 horas, André Teixeira comentou sobre “Os desafios do Jornalista no Século XXI”.

Ilustrando com fotografias tiradas por ele, contou momentos marcantes da carreira e o quanto é importante a autonomia do foto jornalista é importante para se ter um bom resultado.

Para André Teixeira a concorrência delimita o espaço e conseqüentemente o trabalho. Para conseguir sobreviver dentro de uma profissão tão concorrida quanto o jornalismo é preciso buscar um olhar diferente. “Todos fazem fotos institucionais, para ter sucesso é preciso inovar”.

Segundo ele quando as coisas dão errado é preciso encontrar uma solução. “O jornalista que está começando tem que apresentar resultados, problemas já se tem muito” – afirma.

Respondendo a muitas perguntas feitas pelos participantes ele afirmou que é preciso ter respeito a quem é fotografado. “Se a pessoa envolvida pedir, eu não clico” – conta.

Para ele mais importante que saber fotografar é preciso sorte. André contou que muitas vezes uma foto tirada por celular é primeira capa.

Fábio Elias: Diversão e profissionalismo em workshop

Nos dias 20 e 21.05, o fotógrafo Fábio Elias esteve à disposição de doze pessoas, entre profissionais e curiosos, durante o workshop Retrato Documental Outdoor, tirando dúvidas, dando dicas e tarefas.

Fábio levou os participantes para fora do auditório do Centro de Eventos da UFSC, onde está sendo realizado do Floripa na Foto 2010, e lançou desafios fotográficos. Em um deles, com a intenção de provocá-los, Fábio disse que era o cliente e solicitava uma foto quase que impossível. Falava que naquele momento o papel dele era didático, e não de colega. “Aqui, eu sou o advogado do diabo”, dizia rindo.

O nome Retrato Documental Outdoor foi esolhido por retratar de forma simples o que realmente Fábio aborda no workshop. O trabalho feito pelo fotógrafo é de ensinar as pessoas a fotografar bem, independente das mudanças de luz - que acontecem constântemente em lugar aberto. E lembrá-las que se tem apenas uma chance de documentar um cena.

Refletir a fotografia com Felipe Prando

Foto: Bruna Coelho

Com 17 minutos de atraso para a ansiedade dos participantes, a oficina de Felipe Prando, que ocorreu ontem no Centro de Comunicação e Expressão da UFSC, começou com um “pequeno” resumo das atividades já desenvolvidas pelo fotógrafo. Pequeno entre aspas porque só o mini-curriculum de Felipe levou quase duas horas para ser narrado, tempo inesperado para quem começou a fotografar há apenas sete anos.

Entre os 16 participantes estavam, tanto fotógrafos, quanto leigos no assunto. Mesmo assim, as pessoas trocaram ideias, fizeram perguntas e debateram alguns temas relacionados à fotografia.

O que não escapou dos focos abordados foi a ética. Ainda mais se tratando de fotografia documental, aquela que segundo Prando “dá testemunho de uma realidade”. Para difundir o aprendizado, transcrevo o exemplo de Felipe: “Se vamos fazer um trabalho fotográfico sobre um asilo, além de clicar aqueles velhinhos bonitinhos e risonhos, temos que clicar também os idosos que não são felizes lá. Se isso for a verdade, devemos mostrá-la, devemos ser éticos”.
 

Walter Firmo em Preto e Branco




No dia
19 de maio, na Fundação Cultural Badesc, ocorreu o lançamento da exposição de Walter Firmo, que retrata o sertão brasileiro. A exposição se baseia nos textos de Guimarães Rosa e outros autores brasileiros, e tem curadoria do próprio Firmo.
A mostra conta com 20 fotogramas em preto e branco. Tal característica é inovadora vindo de Walter, pois o mesmo é conhecido pelo colorido que sempre traz em suas fotos. Além, disso traz a questão literária, que foi tratada em seu workshop, no evento Floripa na Foto.
A diretora de Artes e Eventos da Fundação Cutural Badesc, Lena Peixer afirma que "ter a exposição de Firmo em nosso espaço é uma grande honra". Ainda, diz que a Fundação é um dos únicos espaços na cidade em que possa trabalhar esse tipo de expoisção. E que trazer Firmo para expor acaba valorizando ainda mais a cultura em nossa cidade. A Fundação foi fundada em 2006.
Confira no vídeo o discurso do fotógrafo, no lançamento de sua exposição.


quinta-feira, 20 de maio de 2010

André Teixeira

Palestra "Os desafios do Fotojornalista no século XXI"

Em sua palestra no Evento, André Teixeira, iniciou passando uma apresentação com suas melhores fotos. Em seguida, começou a falar sobre como o fotojornalista faz para sobreviver enquanto categoria com a crescente inseminação das câmeras digitais.

Segundo o fotógrafo, os jornais estão cada vez mais estimulando os leitores a enviarem suas fotos para serem publicadas, criando vínculos com os leitores e tornando a propagação da fotografia cada vez mais fácil.

Porém, “a especialização é necessária, e sobrariam para a profissão de fotojornalismo, pessoas dispostas em ir para a rua, cobrir assaltos, jogos, que consiga fazer coisas fora do comum, fora do registro, buscar um olhar diferente” explica o fotógrafo. André diz que os profissionais da área devem saber superar os problemas que podem aparecer, e isso depende da experiência e da sorte, também devem buscar o ineditismo e ter autonomia para fazer pautas sozinho.

Fábio Elias - Experiência mundo a fora

Africa do Sul, China, Vietnã, Turquia, Jordânia, Nepal, Paquistão e Índia foram alguns lugares visitados pelo fotógrafo brasileiro Fábio Elias. No dia 20 de maio, às 14 horas, ele palestrou como convidado do Floripa na Foto 2010 e mostrou seu trabalho em mais de 70 países.

Fábio é formado pela Escola de Artes Visuais de Nova Iorque e pela Central de Fotografia de Nova Iorque. Atualmente coordena uma empresa de expedição fotográfica, a Imagens & Aventuras Expedições Fotograficas, no Rio de janeiro. Ele também trabalha como free lancer para as revistas: Travel In, Geográfica Universal, Manchete, Ecoturismo, Guia PanRotas, Horizonte Geográfico e Revista Photo, onde tem uma coluna.

Com um estilo sensível e observador encantou a platéia com fotos que caracterizam cada região por onde ele passou. Gueixas, monges e tribos foram alvo de sua lente. Fotografo há mais de 28 anos, viajou o mundo capturando natureza e culturas distintas. A maior preocupação de Fábio é mostrar a cultura local. “Em meu trabalho tento chegar o mais perto possível das pessoas”, conta.

Fábio Elias explora a interferência

“Se não fossem estas pessoas eu não estaria aqui hoje”, agradece Fábio Elias, referindo-se aos personagens que fotografou durante viagens pelo mundo. O fotógrafo as apresentou através de fotos, na apresentação do Projeto Sorriso, durante a palestra: Retratos pelo mundo. Povos e tribos em expedições fotográficas, que ministrou hoje, no evento Floripa na Foto 2010, que segue até amanhã, dia 21.05, no Centro de Eventos da UFSC.

Auditório do Centro de Eventos da UFSC durante a palestra de Fábio Elias

Mara Freire e a fotoetnografia

Na última terça-feira a publicitária Mara Freire comandou no Floripa na Foto uma oficina Retratos da Pesca: O Cotidiano Nosso de Cada Dia. Um dos encantos da fotógrafa é trabalhar a fotoetnografia (registro por meio de fotografias em sequências narrativas e de formas culturais captadas pela lente do antropólogo). Confira agora os detalhes na matéria.

Amanhã Kazuo Okubo fala sobre a arte de fotografar

Que os japoneses são maníacos por fotografia todo mundo sabe, mas para Kazuo Okubo (foto), 51,a fotografia aconteceu por acaso. Os pais de Kazuo, após se casarem, se mudaram de São Paulo para o Núcleo Bandeirante (DF). O pai, alfaiate, começou a aprender fotografia e a trabalhar para um laboratório. Pouco depois, com a mudança para Taguatinga (DF), montou seu próprio negócio: o Cine Foto Okubo. Adolescente, Kazuo ainda não tinha se envolvido com a fotografia. Até que certo dia, um cliente chegou em sua casa pedindo que fizesse umas fotos. Como seu pai estava fora, em uma pescaria, ele mesmo pegou os equipamentos e atendeu ao pedido. As fotos ganharam a aprovação do pai, que passou a encarregar Kazuo, então com 15 anos, de alguns aniversários, velórios e casamentos. Em 1979, Kazuo foi para Uberlândia (MG) cursar Engenharia Mecânica. Dois anos depois, voltou para Brasília, decidido a estudar Administração, e teve que dividir seu tempo entre a faculdade e a loja de fotografia, que passou às suas mãos pouco tempo depois, com a morte do pai. Kazuo trabalhou intensamente durante 7 anos no Cine Foto, fotografando casamentos nos fins de semana. Com o Plano Collor(1989), a loja foi à falência.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Fotografia documental: refletir o “nosso tempo”

Artista visual, professor e fotógrafo, Felipe Prando desenvolve amanhã oficina sobre fotografia documental no Floripa na Foto. A intenção é fazer os participantes refletirem sobre o papel deste tipo de fotografia nos dias de hoje, quando muitas pessoas acreditam que tudo já foi fotografado. Para isso, Felipe selecionou alguns projetos bastante clássicos, como Lewis Hine, passando pela Agência Magnum, até alguns trabalhos mais recentes, que visam estimular a discussão sobre novos modos de contar histórias, e não apenas retratar a existência de algum acontecimento.

A imagem do post faz parte de um trabalho chamado “Fábrica", realizado entre 2005 e 2007. A ideia do projeto surgiu depois que Felipe visitou uma região industrial que havia automatizado seu processo de produção. Assim, o fotógrafo procurou outras áreas industriais desativadas por essa reestruturação e ex-trabalhadores sem emprego pelo mesmo processo. Foto: Felipe Prando

terça-feira, 18 de maio de 2010

O legado de Henri Cartier Bresson

A maneira mais simples de levar os detalhes da vida humana às pessoas. A capacidade de buscar uma síntese, a partir de uma imagem. Tocar, sensibilizar e promover a auto-reflexão, além de outras inúmeras habilidades. A facilidade do fotógrafo Henri Cartier- Bresson ao transmitir e retratar temas comuns à sociedade foi tema de palestra do Floripa na Foto 2010, nesta terça-feira (18/05), às 19h30, no Centro de Eventos da UFSC.

A palestra, proferida pelo crítico e curador de fotografia Eder Chiodetto, tratou sobre a importância das obras deixadas por HCB – um dos mais influentes fotógrafos da história – e a forma de como o mestre francês revolucionou o mundo da fotografia ao enfatizar em suas obras a relação emotiva, principalmente com o público leigo.

Rógerio Ferrari, ética e estética na fotografia

Nascido em Ipiaú, na Bahia, e antropólogo por formação, Rogério Ferrari exerce a profissão de fotógrafo a cerca de 20 anos. Trabalhou em grandes veículos nacionais e internacionais. Atualmente é fotógrafo independente. Ao longo de sua carreira desenvolveu no Brasil e ao redor do mundo, trabalhos que abordam a resistência de povos e movimentos sociais.

Entre os acontecimentos que fotografou estão: Intervenção das Forças Armadas no Rio de Janeiro; Crise dos Balseiros (Cuba); Rebelião Zapatista (México); Refugiados do Curdistão e a Ocupação Israelense na Palestina. Dessas experiências resultou o desenvolvimento do trabalho: “Existências-Resistências”, retratado também em seu blog.

Em sua participação no Floripa na Foto 2010, realizará uma palestra sobre o tema: “Qual o poder de uma imagem diante de uma torrente contrária?”. A cobertura de importantes eventos políticos e sociais pelo mundo afora, é a base para a reflexão a cerca do papel da fotografia enquanto instrumento que sugere outra visão da realidade.

A palestra do fotojornalista Rogério Ferrari será realizada no terceiro dia da programação evento (19), às 16 horas.


* Palestina. Foto: Rogério Ferrari



Qual a abordagem da sua palestra no “Floripa na Foto 2010”?
RF - Uma reflexão sobre ética e estética na fotografia. Refletir conjuntamente sobre o papel, o alcance de um fazer fotográfico que pretende comunicar e propor uma visão distinta sobre a realidade. Especificamente, dentro de uma abordagem fotográfica que se relaciona com a realidade política e social, fundindo documento e arte. Assim, quando pergunto qual o poder de uma imagem diante de tanta indiferença, é, exatamente, reconhecer que, pretendendo expressar algo através de uma fotografia, em razão da indiferença e da miopia que turva e condiciona olhar, e pela poluição visual ostensiva, essa pretensão poder resultar numa conversa de surdos. Como dizer, o sentido, o perceber, a capacidade de indignar-se, tudo embaçado.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Uma abertura à altura de um grande evento

O Floripa na Foto estreiou em grande estilo na noite de hoje. Agora a pouco, um dos maiores nomes do Fotojornalismo brasileiro terminou sua palestra sobre seus anos de profissão. Evandro Teixeira deu uma aula sobre todos os momentos de sua carreira e arrancou várias risadas da plateia.

Dono de um humor genial, Evandro Teixeira demonstrou a todos que o assistiam várias fotos de todo o seu tempo de trabalho. Desde a Ditadura Militar no Brasil até a Guerra de Canudos.



domingo, 16 de maio de 2010

Boris Kossoy, um fotógrafo entre o pensar e o criar

Baile Fantasma, 1971. Foto: Boris Kossoy

Durante a participação no evento, Boris Kossoy vai falar sobre a obra e trajetória na fotografia, caracterizada por ele como “a razão do ser, motivação contínua, permanente desafio que nos move”. O paulista começou a fotografar com 13 anos e, desde então, se dedica ao ofício seja enquanto objeto de estudo, fonte de informação ou instrumento de criação.

Arquiteto, professor, historiador da fotografia, museólogo e fotógrafo, tem sua obra mais conhecida voltada à investigação da história da fotografia no Brasil e na América Latina. Entre os livros publicados, o “Hercule Florence: a descoberta isolada da fotografia no Brasil” foi destaque internacional nos últimos 30 anos devido à pesquisa comprovada sobre a invenção paralela da fotografia no Brasil por Hercule Florence. Suas obras como fotógrafo estão representadas em coleções do Museum of Modern Art, George Eastman House, Bibliothéque Nationale de Paris, Pinacoteca do Estado de São Paulo, Museu de arte Contemporânea da USP, entre outras instituições brasileiras e do exterior.

Entre literatura e fotografias

Walter Firmo (foto), fotojornalista de 72 anos e carioca, marcará presença no Floripa na Foto, ministrando o Workshop Ortografias Fotográficas. No workshop, que ocorrerá do dia 18 ao dia 20 de maio, Firmo abordará sua experiência com as imagens, influenciadas pela literatura brasileira. No dia 20, será realizada a leitura de portfólio de Firmo, às 9h no Auditório do Centro de Eventos da UFSC.

Segundo a Associação Brasileira de Imprensa (ABI), o fotógrafo começou sua carreira 1957, no jornal “Última Hora”, passando por grandes veículos impressos como o "Jornal do Brasil", revista "Realidade", "Manchete", "Veja" e "Istoé". Recebeu o prêmio Esso, com uma série de cinco reportagens chamada "Cem dias na Amazônia de ninguém". Além disso, ganhou o Golfinho de Ouro, em 1985 e foi vencedor 9 vezes do Prêmio Internacional de Fotografia Nikon. È conhecido como mestre das cores, pela presença marcante das mesmas em seu trabalho.

Em 1986 fundou e dirigiu o Instituto Nacional de Fotografia da FUNARTE. Atualmente possui três livros em referência ao seu trabalho: “Firmo”, “Rio de Janeiro: Cores e Sentimentos” e “Achados” de Caique Botkay.
Atualmente ministra cursos no Rio de Janeiro e em São Paulo, e realiza diversos workshops pelo país.

Contrariando sua fama de colorista lançará no dia 19, às 19:30, na Fundação Cultural BADESC, a exposição “Walter Firmo em Preto e Branco”. A exposição ficará disponível para visitação até o dia 18 de junho de 2010.

Foto: Ariana Ramos.

Marcos Issa, Fluxo de Trabalho com o Lightroom

Em sua participação no evento, Marcos Issa falará sobre o fluxo de trabalho moderno e eficiente para fotógrafos com a utilização do Adobe Photoshop Lightroom

É um profissional que há muito tempo fotografa com digital. Para ele, esta pergunta aos poucos deixa de fazer sentido, pois a digital já firmou seu lugar há muito tempo. “Com exceção de alguns trabalhos autorais, a fotografia físico-química é passado, assim como o daguerreótipo”, diz Marcos.

sábado, 15 de maio de 2010

O acaso objetivo de Henri Cartier-Bresson


Durante a participação no 1º Floripa na Foto, Eder Chiodetto irá abordar a importância da obra de um dos mais influentes fotógrafos da história, enfocando a forma como o mestre francês levou a fotografia a expandir seus horizontes de representação tanto no documentarismo quanto no campo da arte. A influência de Henri Cartier-Bresson sobre a fotografia brasileira também será um dos assuntos abordados.

Jornalista, fotógrafo, curador independente e crítico de fotografia do jornal Folha de S.Paulo, Eder Chiodetto é mestre em Comunicação e Artes pela Universidade de São Paulo. É autor do 
livro O Lugar do Escritor (Cosac Naify), um dos vencedores do Prêmio Jabuti 2004. Atualmente, ministra cursos no Museu de Arte Moderna de São Paulo, além estar a frente de curadorias importantes pelo Brasil.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

André Teixeira, os desafios do fotógrafo de imprensa para o século XXI

Em sua participação no Floripa na Foto, André Teixeira (foto ao lado) vai falar sobre a ameaça que a profissão de fotojornalista está sofrendo, de desaparecer ou de ver o número de profissionais reduzido. Segundo ele, por causa da profusão de imagens que chegam de graça, todos os dias nos jornais, abrem-se cada vez menos espaço para a fotografia feita pelos profissionais.

André Teixeira utiliza a máquina digital por causa da rapidez e praticidade que o fotojornallismo diário exige. “Você fotografa e, com um laptop, minutos depois a foto está no sistema, pronta para ser publicada” explica o fotógrafo. Nas férias, usa uma FM2, com filme, e apenas uma objetiva 24 mm. E tem também uma digitalzinha pequena, que fica mais com os filhos do que com ele. Para André, a popularização da fotografia digital banalizou o mercado, pois muita gente passou a se apresentar como fotógrafo, cobrando muito pouco ou quase nada pelos trabalhos.

José Roberto Comodo, clicando e advogando

José Roberto Comodo (em autorretrato na foto ao lado) é fotógrafo e formado em Direito pela Universidade de São Paulo, sua especialidade é fotografar o ser humano. A cada clique procura tornar o mundo melhor, preservando os sentimentos, seja numa denuncia ou imortalizando a história de uma empresa. Ele conta que a foto tem que ser feita com comprometimento e responsabilidade ao contrario não faz muito sentido produzi-la.
Comodo tem uma preocupação quase que neurótica com a estética, a composição e com o uso da linguagem fotográfica. Busca sempre a harmonia das formas e a construção de imagem fotográfica “acadêmica”, que para ele evidenciam o cuidado na hora do clique.

No evento Comodo falará sobre Direitos de quem produz fotografia e como defende-los e Contratos para uso de obras e de imagens (Licença e cessão), nos dias 18 e 19 de maio. Você não pode perder!

Fábio Elias, do Mundo para Floripa

O fotógrafo brasileiro Fábio Elias é um dos convidados do Floripa na Foto 2010 para expor e comentar sobre suas fotos, produzidas em mais de 70 países em expedições e safáris fotográficos.

Durante 28 anos, o fotógrafo viajou o mundo capturando natureza e culturas distintas. Este material fotográfico estará exposto e o profissional ministrará a palestra “Retratos pelo mundo - Povos e tribos em expedições fotográficas”, no dia 20.05, a partir da 14h, e realizará o workshop “Retrato Documental Outdoor” , das 9h às 12h nos dias 20 e 21.05.

Formado pela School of Visual Arts of New York e pelo Center of Photography of New York, hoje além de coordenar uma empresa de expedição fotográfica, a Imagens & Aventuras Expedições Fotograficas, no Rio de janeiro, Fábio Elias trabalha como free lancer para as revistas: Travel In, Geográfica Universal, Manchete, Ecoturismo, Guia PanRotas e Horizonte Geográfico. Confira a entrevista.

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Fábio Colombini o fotógrafo da Natureza

Fábio Colombini (no meio da natureza na foto da Sofia Colombini) é fotógrafo paulistano, amante da natureza, há mais de 23 anos registrando a biodiversidade da fauna e flora Brasileira. Seus trabalhos são caracterizados pela qualidade técnica e artística que apresentam, ele usa a técnica da macro fotografia para explorar os detalhes da natureza.

Colombini possui uma agencia de fotos na qual comercializa suas imagens junto a agencia de propaganda, editoras e empresas. Tem fotografias publicadas em mais de 1.800 livros do Brasil e do exterior, além disso, já ganhou mais de 30 prêmios importantes de âmbito nacional e internacional.

No evento Floripa na Foto 2010, dia 21 de maio às 16h, ele estará presente falando sobre Fotografia de natureza Brasileira. Não perca!

terça-feira, 11 de maio de 2010

Milla Jung e seu olhar

Segundo a própria Milla Jung, a artista é mestre em Artes Visuais pela Universidade do Estado de Santa Catarina, especialista em “Fotografia como Instrumento de Pesquisa em Ciências Sociais” pela Universidade Cândido Mendes, tem aperfeiçoamento em fotografia pelo International Center of Photography em Nova Iorque e pela Escola para Assuntos Fotográficos de Praga, na República Checa.

Milla (na foto ao lado, em autorretrato) que participou de exposições individuais em diversas capitais da América Latina, bem como na França, Ucrânia, Grécia, Dinamarca, República Checa e Irã, é uma das grandes profissionais de fotografia que está ministrando uma oficina de Fotografia Autoral nos dias 20 e 21, às 14 horas (veja programação completa). Confira a entrevista.

Floripa na Foto lança programação do evento

O Floripa na Foto 2010 estreia na próxima semana, no dia 17. O evento deste ano conta com Workshops, Oficinas, Palestras, Leituras de Portfólios e fóruns. 

Abertura: 17/05/2010 às 19h30 com a palestra de Evandro Teixeira com o tema "A Fotografia na história: 50 Anos de Fotojornalismo"

Atividades:

Workshops:

18 e 19/05
14h às 18h e 09h às 18h respectivamente- Clicio Barroso: Photoshop LIGHTROOM integrado ao CS4
09h às 18h e 09h às 12h respectivamente -  Evandro Teixeira: 50 anos de Fotojornalismo
14 às 18h - Eder Chiodetto: Os Labirintos da Edição em Fotografia
14h às 18h - Walter Firmo: Ortografias fotográficas

20 e 21/05
14h às 18h e 09h às 18h respectivamente - Claudio Feijó: Descondicionamento do Olhar
09h às 12 e 14h às 18h (dia 20) e 14h às 18h (dia 21) e  Marcos Issa: O fluxo de trabalho com LIGHTROOM - da captura em RAW ao arquivamento
09 às 12h - Fábio Elias: Retrato documental

A introdução da fotografia à natureza

Zé Paiva é fotógrafo profissional há pelo menos 24 anos. Nascido em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Zé formou-se em Engenharia Mecânica, mas não seguiu carreira. Estagiou na sucursal do jornal “O Globo” em Porto Alegre, onde aprendeu laboratório preto & branco com Eduardo Vieira da Cunha, hoje um pintor renomado. Trabalhou alguma tempo na Zero Hora e em 1985 se mudou para Florianópolis. Chegando na ilha arriscou abrir o próprio estúdio fotográfico que deu certo. Durante anos dedicou-se a foto publicitária chegando a fazer grandes campanhas nacionais porém, depois de muitos anos cansou da rotina de estúdio. Durante algum tempo levou uma vida dupla: durante a semana era fotógrafo publicitário e final de semana fazia fotos de natureza como hobby. Durante esse período deu aula de fotografia na Universidade Estadual de Santa Catarina para o curso de artes e na Fundação Universidade Regional de Blumenau no curso de publicidade. Foi quando resolveu mudar de vida e investir no seu trabalho autoral.

Atualmente Zé já lançou três livros, o primeiro, pela Editora Escrituras, chama-se "Santa Catarina Cores e Sentimentos". O segundo, um projeto pessoal, saiu pela Editora Letras Contemporâneas com o título “Expedição Natureza Santa Catarina” e o terceiro saiu ano passado, um co-edição entre a Vista, sua empresa, e a Editora Metalivros de São Paulo, chamado "Expedição Natureza Gaúcha".  Zé Paiva possui um banco de imagens, Vista Imagens, e está com outros livros em vista. Hoje, o fotógrafo dá aula na Escola Superior de Propaganda e Marketing – ESPM, em Porto Alegre e é um master-class de fotografia de natureza.

A participação de Zé Paiva  no Floripa na Foto 2010 será para ministrar duas oficinas sobre a introdução à fotografia de natureza. A primeira turma será nos dias 18 e 19 de maio, às 14h, e a turma extra nos dias 20 e 21 de maio, a partir das 8h.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Organizadoras do Floripa na Foto visitam Estácio

Lucila e Lu Renata organizadoras do Floripa na Foto

As organizadoras do Floripa na Foto 2010 estiveram na aula está noite conversando com os alunos e com o professor Rogério Mosimann sobre a organização do evento. Lu Renata e Lucila, da produtora Duo, falaram das dificuldades de montar o primeiro Floripa na Foto. Além de dar apoio a cobertura do nosso blog a dupla contou que os deficientes auditivos podem participar tranquilamente das palestras e workshops já que o evento contará com tradutor de libras.

Foto: André Podiacki

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Floripa na Foto 2010


O Festival de Fotografia Floripa na Foto 2010, está em sua primeira edição e deve reunir entre os dias 17 a 21 de maio Florianópolis grandes nomes da fotografia brasileira em palestras, oficinas, workshops, exposições, leituras de portfólios, exposições e fóruns sobre foto e jornalismo. O evento tem como sede o Centro de Cultura e Eventos da Universidade Federal de Santa Catarina e vai discutir o mundo da fotografia sob o olhar de quem vivencia a profissão.

Floripa na Foto é o primeiro festival de âmbito nacional de fotografia que acontece em Santa Catarina. O evento é patrocinado pelo Edital Elisabete Anderle de estímulo a cultura, cujo projeto foi selecionada em 2009 para desenvolvimento do mesmo. O festival conta com a parceria da Editora Photo, UFSC, UDESC e o Museu de Imagens e Som de Santa Catarina.

Segundo as organizadoras do evento Lucila Horn e Lu Renata o objetivo é trazer para Santa Catarina as cadeias produtivas e as possibilidades de crescimento da fotografia no estado. A idéia é aproximar quem gosta da fotografia e profissionais da área.

terça-feira, 4 de maio de 2010

Os 50 anos do fotojornalista Evandro Teixeira

Evandro Teixeira  é nascido na Bahia e iniciou sua carreira em 1958 no jornal Diário da Noite, no Rio de Janeiro. Em 1963, foi para o Jornal do Brasil, onde está até hoje como editor de fotografia. Evandro já fez cobertura de eventos históricos como o Golpe Militar no Brasil, Golpe no Chile, Ditadura Militar, Copas do Mundo, como também, desfiles de moda em Paris, secas no nordeste, entre muitas outras coisas. O fotojornalista já publicou dois livros, o primeiro chamado "Evandro Teixeira - Fotojornalismo", lançado em 1982, e o segundo foi "Canudos 100 Anos", lançado em 1997.

No Floripa na Foto Evandro Teixeira vai abrir o primeiro dia do evento (17) com uma palestra às 19h, e nos dias 18 e 19 vai estar apresentando um workshop onde no período da manhã será teórico e a tarde os alunos poderão testar o conhecimento adquirido em aula.